Crise das vacinas: Calheiros e Arthur Lira se consolidam em seus grupos
O senador do MDB, depois de ser dado como personagem descartado do centro da política nacional, vai reassumindo o protagonismo perdido – independentemente do julgamento de valor que se faça dele, pelo histórico.
Assim, Calheiros vai não apenas voltando com força ao noticiário político nacional, mas também abrindo as portas para uma possível candidatura de Renan Filho – ao Senado ou a vice de Lula (uma possibilidade).
Ele, lembremos, não irá buscar votos no próximo ano, ao contrário do seu rival, Arthur Lira. Consolida-se, no entanto, no grupo que ele integra, principalmente depois de perder a eleição para a presidência do senado, em 2019.
O deputado do PP e presidente da Câmara Federal tem uma batata quente na mão, agora, com os escândalos envolvendo o presidente da República e o seu partido, o PP, o mesmo do líder do governo Ricardo Barros.
Lira, aqui já dissemos, é um profissional de rara habilidade e já terceirizou de há muito o suicídio político. Vai até onde der, com cortes precisos no tubérculo.
Além do mais, ele já tem o próprio exemplo de Calheiros, que votou no impeachment de Dilma e nunca foi acusado pelos aliados de golpista (o argumento é de foi um voto tático – para, na sequência, salvar a ex-presidente da inelegibilidade – colou).
Fonte – Blog do Ricardo Mota
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fonte: blog.politicaalagoana.com.br
